Cálice oculto. De: José dos reis Santos. (Poeta Procopense)
Tens por detrás destes olhos tristes, Alguma lágrima aquecida pelo amor. Alguma pétala cuja cor, o sol esmaeceu. Tens que ter, alguma luz que me encantará. Quero desvendá-la, como aquele sonho, Que não nos deixa acordar.
Sei que ai escondido, atrás desta cortina triste. Desta seda de matizes indecifráveis, Existe um algo doce, em um cálice fino, Um cristal tilintando a brindar o novo, Que ainda não chegou, mas que está por vir. Eu estou aqui, para te ver sentir, sentir teu riso rir...
Olhos de horizonte, de ocaso real, verdadeiro, Tristes, prisioneiros, olhos infindos. Como cristalina lágrima, que cristaliza o sal, Na transparência daquilo que ocultas. - Diga-me onde, onde estará, olhos tristes, A doce alegria, que sei que me escondes...
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Cálice oculto.
De: José dos reis Santos.
(Poeta Procopense)
Tens por detrás destes olhos tristes,
Alguma lágrima aquecida pelo amor.
Alguma pétala cuja cor, o sol esmaeceu.
Tens que ter, alguma luz que me encantará.
Quero desvendá-la, como aquele sonho,
Que não nos deixa acordar.
Sei que ai escondido, atrás desta cortina triste.
Desta seda de matizes indecifráveis,
Existe um algo doce, em um cálice fino,
Um cristal tilintando a brindar o novo,
Que ainda não chegou, mas que está por vir.
Eu estou aqui, para te ver sentir, sentir teu riso rir...
Olhos de horizonte, de ocaso real, verdadeiro,
Tristes, prisioneiros, olhos infindos.
Como cristalina lágrima, que cristaliza o sal,
Na transparência daquilo que ocultas.
- Diga-me onde, onde estará, olhos tristes,
A doce alegria, que sei que me escondes...
Abraços do poeta procopense.
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